Responsáveis pela rebelião, que começou à tarde e ainda faz agentes de empresa de reféns, devem ser transferidos para um presídio federal
O caos que afetou o sistema prisional neste domingo, com uma fuga em massa do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e uma rebelião sangrenta no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), rebelião sangrenta no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), pode ter sido uma ação combinada entre os detentos, de acordo com o secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes.
Segundo ele, a fuga em massa no Ipat ” provavelmente foi cortina de fumaça para que pudessem atacar alvos do PCC no Compaj”. Para o secretário, o momento ainda impossibilita dizer quem são os líderes da rebelião, mas os responsáveis devem ser encaminhados para um presídio federal . ” Só apontaremos os responsáveis ao fim da investigação”, afirmou ele.
Até as 22h, a rebelião ainda transcorria. Negociadores da Polícia Militar e representantes dos Direitos Humanos estão no local para tentar agilizar a definição da questão. ” Encerrando a crise, PM avaliará se revista será feita hoje ou se vão trancar os presos e fazer revista amanhã à luz do dia”, afirmou o secretário.
Como a situação ainda está em andamento, ainda não há como precisar a quantidade de mortos na rebelião. Segundo o secretário, seis detentos tiveram as cabeças cortadas e atiradas para fora do Compaj. Uma das reféns, que foi liberada, foi ferida de raspão por um tiro.